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Povo sai às ruas e chega à Câmara

Ãlvaro R.O.Netto



“Se aproveitarmos bem o impulso desta nova energia política, poderemos fazer, melhor e mais rápido, muita coisa que o Brasil ainda não conseguiu realizar por causa de limitações políticas e econômicas.â€

(Excerto do artigo “Dilma vai convocar plebiscito para realização de uma reforma política no Brasilâ€, publicado no Correio do Brasil, 25/06)


Por duas vezes os rio-pardenses foram às ruas com uma proposta clara: mudanças nos rumos da política. Com maioria de participantes jovens a passeata contou com pessoas de todas as idades. A decisão de reivindicar marcou o semblante de cada um, durante todo o percurso. As duas manifestações saíram do largo da Matriz, foram bem organizadas e pacíficas. Nenhum incidente foi registrado. A polícia acompanhou todo o movimento sem registros de vandalismo ou outra impropriedade.
A primeira aconteceu na sexta-feira, 21 de junho e a outra na terça, 25. As duas dirigiram-se praticamente para o mesmo local: Altar da Pátria e o interior da Câmara Municipal onde se realizava a sessão ordinária desta semana. O povo tomou a Praça dos Três Poderes... As palavras de ordem, em coro vibrante, mostraram o grau de politização da juventude. Algumas, a meu ver, impróprias como “Copa o carvalho, queremos é trabalho†Hoje o Brasil tem nível de desemprego considerado zero e é um dos países mais bem cotados do mundo nesse segmento. Havia ainda outras com dizeres pedindo cuidado com os idosos, com a educação e com a saúde públicas. Houve gritos contra a atual administração e em frente à prefeitura soou sonora e curta vaia. O judiciário não escapou e, da mesma forma, foi criticado.
A intervenção mais significativa ficou para terça-feira, 25 quando os manifestantes entraram no prédio da Câmara. Estava para acontecer a última reunião deste semestre e tudo indica que os manifestantes sabiam da votação da emenda à Lei Orgânica do Município que retirava a necessidade de concorrência pública para a permissão de uso de próprios municipais. Os manifestantes protocolaram uma pauta de reivindicações na Secretaria da Câmara que não foi lida pelo presidente Reinaldo Milan. Entretanto ele leu um manifesto de repúdio à aprovação da PEC 37 que pretendia retirar do Ministério Público o direito de investigação, com a assinatura de todos os vereadores. As manifestações dentro do plenário chegaram ao aplauso quando Mafepi anunciou seu voto contra à iniciativa de Santurbano ou vaias quando a emenda à LOM foi aprovada pelos oito vereadores que estavam no plenário. No momento em que Marcelo Rocha encaminhava o voto favorável à emenda houve um princípio de altercação entre o vereador e os manifestantes, logo contido.
Na primeira passeata um ex-candidato a vereador sustentou um cartaz com dizeres pedindo mais transparência na Câmara (foto). No plenário, Fabiano Merli segurava um papelão em forma de cruz com um alerta: “os vereadores não me vêem, mas eu vejo os vereadores na netâ€. Outros pedidos faziam coros iguais ao de todos os brasileiros nas ruas: educação e saúde de mais qualidade. Posição contrária à aprovação da PEC 37 também mereceu um lugar entre os integrantes da passeata. Questões sobre a atual administração foram levantadas em forma de protesto. O que marcou mesmo foram o entusiasmo e o clima positivo gerado pelos manifestantes.
Todo o movimento foi organizado e convocado pela internet, o mais moderno e eficaz meio de comunicação atualmente. No primeiro dia o público que participou foi calculado em 1.500 pessoas, mas na terça esse número não foi tão grande. Com um viés de vitória e sucesso, os integrantes colocaram na internet, naquela noite mesmo, as fotos e opiniões sobre o evento.
A aprovação da emenda à LOM e a impossibilidade de usar a palavra para exporem suas razões no final da sessão da Câmara provocaram indignação o que levou a uma situação um pouco desconfortável. Reinaldo Milan não teve habilidade para contornar a situação. Provavelmente ficou com medo de ouvir o que a juventude tinha a dizer. Representantes nos níveis estaduais e federal sentaram-se com os organizadores e ouviram as reivindicações. Segundo o Ministro da Justiça, José Cardoso, \"a democracia sempre tem o custo. E temos que ouvir o povo. Negar isso é negar que o povo tenha o direito de se manifestar\". (AO)

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