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Medicina

Doença destruidora do figado: cirrose

Dr..Marcelo Luiz Galotti Pereira


Durante muito tempo, a palavra cirrose, no conhecimento popular, foi exclusivamente ligada ao uso contínuo e abusivo do álcool, que lesava irreversivelmente o fígado.
Segundo Alessandro Loiola, da publicação Boa Saúde, a cirrose é a sétima causa de morte nos Estados Unidos da América, causando 25.000 óbitos a cada ano. No Brasil são notificados, em média, 12.800 mortes por ano devido essa doença.
Em nome da atenuação das tensões da vida moderna e em razão de os diversos meios de comunicação estimularem seu consumo, o álcool ainda é o maior responsável pelo aparecimento da cirrose hepática.
É importante, entretanto, salientar que a principal doença hepática crônica com cirrose e que implica transplante de fígado é a cirrose causada pelo vírus C da hepatite.
Na verdade, o termo cirrose, quando corretamente utilizado, é atribuído a uma patologia que afeta qualquer órgão, transformando o tecido original em tecido fibroso, com perda de função.
A natureza é sábia, e os organismos são previstos para funcionar com pouco menos de 10% de sua capacidade. Esse “presente” leva as cirroses a serem assintomáticas inicialmente.
Segundo a mitologia Grega, o deus grego Prometeu enfureceu Zeus por levar o fogo à humanidade. Como castigo, foi amarrado no topo do Monte Cáucaso, onde diariamente uma enorme águia o atacava, devorando seu fígado, que voltava a crescer, para novamente ser devorado, durante doze gerações.
Realmente, é possível retirar cirurgicamente 2/3 de um fígado normal e a porção restante tende a crescer até praticamente o tamanho normal, com um processo de multiplicação celular que se inicia nas primeiras 24 horas após o procedimento. No transplante intervivos, o mesmo ocorre quando finalizada a operação. Em ambos os fígados, do doador e do receptor, as células começam a se multiplicar, para realização de suas funções normais, como produzir bile, metabolizar o colesterol, o álcool e alguns medicamentos.
Elaboramos algumas perguntas e respostas sobre o assunto, para esclarecê-lo.

O que é cirrose?
É uma doença comum no fígado. Normalmente, o tecido hepático tem uma arquitetura celular estabelecida e geométrica. Quando agredido, acontece uma reação inflamatória, com morte do hepatócito e com posterior regeneração por tecido cicatricial. Essa sequência de acontecimentos faz com que o fígado adquira um aspecto externo nodular que recebe a denominação cirrose.
Entenda-se que a cirrose, via de regra, é um estágio terminal de uma doença hepática.

A cirrose é uma doença de alcoólatras?
Não. Apenas uma porcentagem de etilistas crônicos, que gira em torno de 25%, desenvolverá a doença. É preciso que, além de alcoólatra, o indivíduo tenha também uma propensão genética. A cirrose pode ser consequência de várias patologias, como, por exemplo, hepatites virais, hepatites alérgicas, hepatites auto-imunes e a esteato hepatite não alcoólatra.
Aliás, o causador mais frequente de cirrose é o vírus C.

A cirrose é contagiosa?
Não. O que pode ser contagioso é a doença causadora da cirrose, como, por exemplo, as hepatites B e C, já comentadas anteriormente.

Cirrose é câncer?
Não. As células do nosso organismo na sua grande maioria são perecíveis e estão em constante substituição. Por exemplo: diariamente eliminamos células da pele que, a partir de outras células das camadas internas, são imediatamente repostas por outras exatamente iguais às depuradas.
Por diferentes razões, pode ocorrer que uma dessas células, geneticamente mutante, dê origem a uma célula deformada, que se multiplicará e poderá, inclusive, se disseminar pelas diferentes partes do corpo.
A cirrose é a morte de uma célula competente por diversas agressões, e que terá seu local preenchido por um tecido cicatricial.

Quais os sintomas da cirrose?
Na suas fases iniciais ela é assintomática. Só exames especiais, como a biópsia hepática, conseguem detectá-la. Na sua fase adiantada, quando a arquitetura hepática está bastante destruída, os vasos sanguíneos espremidos e muitos hepatócitos destruídos, começam a aparecer sinais, como inchaço, inclusive na barriga – a ascite, varizes no esôfago, circulações adicionais, ressaltando vasos na pele da barriga.

Existe alguma complicação preocupante com o cirrótico, além da doença em si?
Sim. Uma porcentagem dos cirróticos desenvolverá um câncer no fígado, chamado hepatocarcinoma.

Cirrose tem tratamento?
Nas fases iniciais da doença é necessário interromper sua evolução, o que só se conseguirá quando eliminada a causa.
Por exemplo, no etilismo, a simples suspensão da ingestão de álcool interrompe o processo. No caso das hepatites B e C é preciso administrar medicamentos.
Nas fases adiantadas, quando ocorre a síndrome da hipertensão da veia porta, os cuidados são de reposição de substâncias produzidas pelo fígado e minimização das consequências funcionais dessa situação.

PÍLULAS
“CLORETO DE MAGNÉSIO”: MUITA CALMA
O cloreto de magnésio é indicado na cura de mais de 70 problemas de saúde, exaltado em vários sites e blogs como milagroso e encontrado na maioria dos alimentos ingeridos no dia a dia. Só para citar alguns: feijão, banana, leite, ervilha, lentilha, aveia e a maioria das verduras e legumes.
Participa na ação de mais de 300 enzimas fundamentais para o bom funcionamento das células nervosas e musculares.
Na forma medicamentosa, seu uso só tem sentido se a pessoa tiver déficit nutricional. Caso contrário, ou é inócuo ou causa gastrite e diarréia

NUTRIÇÃO: CACAU
No Brasil, a cultura do cacau teve sua origem na Região Amazônica, sendo que, mais tarde, expandiu-se para o Sul da Bahia.
O fruto, quando maduro, é amarelo, e em sua polpa contém vitaminas A, B e C, cálcio, fósforo, potássio, proteínas e lipídeos.
Além de chocolate, do cacau também se produzem suco, geléia, licor, xarope, sorvete e doces.
A polpa de cacau é fortificante, estimulante, energética, e auxilia nos problemas ósseos.

EIS A QUESTÃO: QUAL A ORIGEM DA PALAVRA VACINA?
O termo vacina, em português, ou vaccine, em inglês, refere-se à palavra vacínia, que é a denominação da cowpox ou varíola da vaca.
O termo passou a ser usado de forma generalizada por Louis Pasteur, em 1884, para denominar todos os imunizantes ativos, em homenagem a Jenner, que descobriu a proteção contra a varíola obtida pela técnica de variolização.

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