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Câmara volta a discutir utilização de fogos de artifÃcios
Ãlvaro R.O.Netto
Como estava combinado o vereador Matheus Mafepi fez pronunciamento na ultima sessão da Câmara, dia 4 de junho abordando dois assuntos principais: sobre notÃcia divulgada de forma incorreta sobre sua atuação pela Rádio Difusora AM no Jornal do Meio Dia e em noticiário publicado com os mesmos erros pelo jornal Gazeta do Rio Pardo. Ambos os veÃculos passaram a informação torta que o vereador estaria disposto a fazer um projeto de lei proibindo a soltura de fogos na cidade. Da mesma forma ele criticou o presidente do legislativo, Reinaldo Milan que em entrevista à rádio e ao jornal também cometeu esse erro. Mesmo sendo contra, disse Mafepi, “o que pretendo é proteger o meio ambiente dos danos causados pelos fogos.â€
Durante sua explanação o vereador, que é filiado ao Partido Verde, salientou que o dinheiro gasto com os foguetes nas comemorações do aniversário da ponte Euclydes da Cunha “poderia ser mais bem direcionado, favorecendo a cultura euclidiana localâ€. Da mesma forma voltou a afirmar que “o barulho dos fogos causa danos aos animais, principalmente ao que estão em cativeiroâ€. A postura de Mafepi de não elaborar o projeto proibindo fogos de artifÃcios foi confirmada pelo vereador José Roque Rueda lembrando a discussão ocorrida na sessão anterior da Câmara. Foi Rueda que, na ocasião, questionou se ele queria acabar com queima de fogos de um modo geral ou só em festas oficiais, recebendo resposta de Mafepi que o projeto não era seu objetivo.
Com relação à postura do vereador sobre os problemas causados aos bichos, o atual responsável técnico pelo zoológico instalado na Ilha São Pedro, Carlos Eduardo Pinto, confirmou que o foguetório acaba prejudicando o comportamento dos animais. Ele fez a declaração na quarta-feira em jornal da Rádio Difusora AM, à s 7 horas. Essa situação poderá gerar novas situações porque Mafepi solicitou, por ofÃcio, a cópia das entrevistas que geraram as matérias e, constatado o erro, ele vai pedir direito de respostas e a reconsideração dos dois órgãos de divulgação.
Não deixa de ser curioso que o vereador vinha assinando uma página no jornal Gazeta do Rio Pardo há quase dois anos. Bastou ser eleito e demonstrar atitudes polÃticas independentes para receber o cartão vermelho do jornal. O cancelamento de sua participação no semanário foi feito por Viviane Torres com a alegação de que a página não estava gerando receita porque era vinculada a uma empresa, dificultando a participação de novos patrocinadores do mesmo segmento. Esse argumento, por coincidência, só foi verificado depois que Mafepi foi eleito vereador e iniciou seu trabalho na Câmara. Não faz muito tempo o jornalista Altamiro Borges assinalou no Jornal do Brasil que “a comunicação tem que ganhar a importância que ainda não tem (...) porque a comunicação democrática, o livre fluxo da informação, é um direito humano tão importante quanto o acesso à educação e à saúde.†no artigo Dilma ouve Chagas e Bernardo e esquece Marx, Chacrinha e Nelson Rodrigues, dia 3 de junho.
Ressalva
Com relação à situação do zoológico, Mafepi, disse na Câmara que os serviços estavam em ordem, bem diferentes do que ele havia presenciado em novembro do ano passado. Ele chegou exatamente no momento em que começava o trato aos animais. Entretanto ele fez ressalvas quanto ao local chamado quarentena, destinado à recuperação de animais ou a animais recém-chegados ao zoológico: “precisa de reformas urgentesâ€. Na entrevista que Carlos Eduardo deu à emissora ele ressaltou que desde o ano passado a Secretaria do Meio Ambiente apontou deficiências no zoológico que não foram sanadas até hoje. Diante da situação Matheus fez uma indicação ao prefeito empossado, João Santurbano, pedindo a melhoria do recinto: “tendo em vista a descaracterização da quarentena para o atendimento dos animaisâ€. Ele fotografou o que precisava de reformas e anexou as fotos em sua indicação. Mafepi deverá voltar ao assunto na próxima terça-feira já que a entrevista com Cardoso ocorreu no dia seguinte ao da reunião da Câmara e ele quer saber quais os problemas apontados pela Secretaria do Meio Ambiente que ele não conseguiu identificar.
Ele lembra ainda que o cargo de biólogo na Ilha São Pedro não está preenchido por meio de concurso público. A última concursada, segundo o vereador, foi Maria Amélia Virgili Magalhães, que deixou o cargo há alguns anos em virtude de sua aposentadoria. (AO)
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