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Medicina

Nefropatia diabética

Dr.Marcelo Luís Galotti Pereira


No artigo da semana anterior anunciamos que nefropatia diabética seria tema abordado nesta publicação.
A primeira informação a ser lembrada é que diabetes bem controlada não externa sinais e sintomas. A segunda é que toda a fisiopatologia das complicações da doença aparece por comprometimento dos nervos e das artérias, principalmente as mais delicadas, exatamente aquelas fundamentais ao bom funcionamento dos olhos e dos rins.
Os rins, além da função de produzir renina, um hormônio regulador da pressão arterial e de produzir eritropoetina, outro hormônio essencial à formação de glóbulos vermelhos, age na vitamina D, regularizando o metabolismo ósseo; atuam como filtros do organismo, depurando substâncias indesejáveis.
Os rins estão situados na parte posterior do abdome superior, um de cada lado da coluna vertebral, com forma semelhante a um grão de feijão, com cerca de 10 cm de comprimento. No interior de cada um deles existe cerca de um milhão de unidades filtradoras, os néfrons, que realizam a limpeza do sangue.
Esses néfrons desembocam em tubos denominados ureteres, que terminam na bexiga, um órgão de parede elástica, com capacidade de 250ml, que armazena urina e periodicamente esvazia-se.
A nefropatia diabética pode alterar o bom funcionamento do rim, prejudicando a capacidade filtrativa do órgão.
No diabetes tipo I, a insuficiência renal ocorre em 50% dos pacientes e no tipo II ultimamente vem acontecendo um aumento crescente dessa patologia.

Como acontece a doença renal do diabético?
O descontrole crônico da glicemia faz com que o rim perca a capacidade de poupar glicose, com sua consequente perda na urina. O excesso de trabalho exercido pelo órgão para evitar a glicosúria faz com que ele aumente de tamanho. Assim, mesmo que ocorra a compensação, pequenas lesões ocorrerão em um período de até 3 anos, sem manifestação clínica ou até mesmo laboratorial.
A segunda fase é a perda de proteína sob a forma de microalbuminuria. Esse período pode durar até 10 anos. Com o tempo, a proteinuria aumenta, surgem sinais de insuficiência renal, com elevação de uréia e creatinina. Nesse ponto a doença já está irreversivelmente instalada.

A nefropatia diabética é frequente?
Cerca de 30 a 45% dos pacientes com diabetes tipo I apresentarão essa complicação; e 20% dos diabéticos tipo II também o farão. Depois de instalada a nefropatia, a perda da função renal varia de 0,5 a 1% ao mês. A lesão típica é a alteração do filtro renal – os néfrons.

Como se trata?
O tratamento sempre incluirá: controle rigoroso do açúcar no sangue; tratamento da hipertensão arterial, uma complicação adicional sempre presente; dieta adequada, sem açúcar, proteína e sal; uso de hipotensores com ação específica no rim.
Tudo isso com a finalidade de interrupção da progressão da doença, que, se não for contida, implicará diálises e até transplante renal.

O que é a diálise peritoneal?
Pode ser feita em casa ou em regime de internação. Esta última, no Brasil, é de longe a mais frequente. Através de um catéter, colocado próximo ao umbigo, é introduzido, por gravidade, um líquido com concentrações de eletrólitos programadas. Por osmose e difusão, que são processos de troca de substâncias através de membranas permeáveis ou semipermeáveis, como é o caso do peritônio, serão depuradas as toxinas do organismo. Após um determinado tempo, o líquido infundido, acrescido das toxinas, é retirado.
O inconveniente desse procedimento é que a repetição aumenta muito a chance de infecção, causando peritonite.

O que é a hemodiálise?
É um procedimento que faz com que o sangue do paciente percorra um trajeto extracorpóreo, no interior de uma máquina: o rim artificial. A máquina é dotada de membranas filtradoras, onde as substâncias tóxicas são retiradas.
As desvantagens desse procedimento é que, além de ser realizado apenas em unidades especializadas, nem sempre disponíveis em locais próximos à residência do paciente, que se transforma em frequentador por 3 a 4 horas diárias, 3 vezes por semana, impedindo-o de trabalhar, necessita de dupla punção no sistema vascular.

E o transplante?
É a substituição dos rins doentes por um rim saudável de um doador. Se o paciente apresentar boas condições clínicas e não tiver outras patologias, como cirrose, câncer, infecções de focos em atividade ou outras causas de imunossupressão, ele poderá ser submetido à cirurgia. Esse rim pode ter origem em um doador vivo, geralmente de pessoa da mesma família, ou em um indivíduo com morte cerebral.


PÃLULAS

SÃO PAULO: PAULISTAS SÃO SEDENTÃRIOS
Uma pesquisa realizada em todas as capitais pelo Ministério da Saúde, sobre sedentarismo, informou que o Distrito Federal é o local onde um maior número de pessoas pratica exercícios físicos: 22,4% da população. O menor índice aconteceu em Teresina, onde apenas 13% da população faz exercício. A capital paulista, com 13,7%, ficou muito próxima do menor índice.

NUTRIÇÃO: VITAMINA D
A vitamina D é fabricada principalmente quando há exposição do corpo ao sol.
É encontrada nos peixes com alto teor de gordura, como salmão e dourado, na gema de ovo, no leite integral e em seus derivados.
Sua ação está associada a absorção de cálcio e fósforo. Ajuda no crescimento, na resistência dos ossos e dos dentes, na saúde dos nervos e dos músculos.

DICAS PARA EVITAR O MAU HÃLITO:
• Não fumar;
• Beber bastante água (dois litros por dia);
• Evitar o jejum prolongado;
• Evitar bebidas alcoólicas, alho, cebola e comidas gordurosas;
• Na higiene bucal, não se esquecer de escovar a língua e usar o fio dental.

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