Maria era auxiliar de enfermagem. Nordestina de baixa estatura, ela tinha os olhos comprometidos por uma catarata, que limitava as suas atividades profissionais. Os colegas de trabalho acreditavam que o hábito de cantar hinos religiosos teria uma relação com a sua angústia pela perda progressiva da visão.
Logo em seguida, adentra ao recinto o pastor e seu auxiliar. Ao perceber que aquelas criaturas não me eram estranhas, voltei o meu pensamento no tempo. Ao me conscientizar de quem seriam eles, não me contive e acabei exclamando a minha surpresa num tom de voz que provocou um desconforto às pessoas mais próximas: